Ceni explica por que Lugano não joga e cita: "Outros 17 também ficaram fora"
19/06 - 23h54
Mais uma vez, a cena se repetiu. Como no clássico contra o Corinthians, os zagueiros falharam dentro de campo. Fora das quatro linhas, a torcida segue protestando pelo fato de o técnico Rogério Ceni não escalar o uruguaio Diego Lugano, que está a 12 dias do fim do seu contrato com o Tricolor. Até agora, a diretoria não deu nenhuma manifestação sobre o assunto. E, mais uma vez, coube ao comandante são-paulino explicar a razão de não usar o camisa 5.
– O Lugano só pode jogar na sobra no esquema de três zagueiros ou na posição dele, pela direita, com a linha de dois. Não posso expor o Lugano na mesma função do Militão, que tem 20 anos, para enfrentar o Robinho. Ele é um ótimo jogador, assim como o Maicon (escolhido para ficar na sobra). Eu tenho que optar. Não é só ele que fica na reserva. Só cabem 11 no time, outros 17 também ficaram fora – disse o treinador.
Para explicar que não tem nada pessoal contra Lugano, Ceni também citou o nome de Gilberto, que é o artilheiro da equipe na temporada, com 12 gols, e fica como opção no banco de reservas.
– Também gostaria de ver mais o Gilberto em campo. Mas não me lembro de um time no futebol moderno que jogue com dois centroavantes. Mas faço o quê? Tiro o Pratto? Entendo o torcedor. Se a vitória viesse hoje, eles entenderiam os critérios. Mas, com dois centroavantes, quem volta para marcar? É preciso analisar uma série de situação dentro da partida – disse Ceni.