Crespo valoriza sacrifício de elenco em vitória: "Somos como uma família"
14/09 - 20h57
O São Paulo superou os desfalques e os jogadores retornando de lesões para vencer o Botafogo por 1 a 0 neste domingo, no Morumbis. O técnico Hernán Crespo valorizou o sacrifício tricolor no duelo válido pela 23ª rodada do Campeonato Brasileiro. O São Paulo entrou em campo para enfrentar o Botafogo com nove desfalques: sete por lesões e dois por suspensão. Para complicar ainda mais a situação tricolor, Marcos Antônio, Alisson e Arboleda retornavam de problemas físicos, além dos estreantes Rafael Tolói e Rigoni para aumentar a lista de jogadores ainda sem o ritmo ideal.
– Eles são um grupo fantástico, pessoas fantásticas, que se sacrificam um pelo outro. Muito generosos. Hoje tivemos a volta de Tolói, Alisson, Marcos Antônio, Arboleda... Tínhamos o segundo jogo de titular de Dinenno e Tapia pela lesão do Ferreira. E tudo foi suportado pelo grupo. Essa vitória fala de um grupo forte, que tem vontade de se sacrificar um pelo outro.
– Para mim, foi mais que uma vitória. Às vezes podemos jogar bem, às vezes nem tanto, mas vamos lutar. Somos como uma família. O Wendell também voltava de lesão e sentiu o adutor durante o jogo, seguiu lutando. É um grupo fantástico – disse Crespo.
O próximo jogo do São Paulo é contra a LDU, em Quito, no Equador, pelas quartas de final da Conmebol Libertadores. A 2.850m do nível do mar, o Tricolor vai tentar conquistar, fora de casa, um bom resultado na partida de ida do confronto.
Hernán Crespo aponta, apesar da altitude, a necessidade de o São Paulo manter o mesmo padrão de jogo que tem adotado no Morumbis.
– Eu joguei na altitude pela seleção. É um pouco diferente, mas a ideia de jogo é a mesma. Sabemos que é importante, mas a gente tem bola para jogar. Tenho confiança, mas sei que Libertadores nunca se sabe o que acontecerá – completou.
Uma preocupação para Crespo antes mesmo de começar a pensar na LDU é com sua lateral esquerda. Enzo Diaz deixou o gramado contra o Botafogo com dores no tornozelo esquerdo, enquanto Wendell apresentou dores no adutor.
– Acho que foi uma contusão, mas o doutor vai falar depois. Mas eu joguei e sei que o Enzo não vai parar. Ele é duro. Ele vai ter condição de jogo, você não conhece o Enzo (risos)? Ele vai jogar. Wendell voltou e sentiu o adutor um pouco mais duro e sempre tem riscos, o campo não estava como sempre, como gostamos. Não sei o que aconteceu. Não estou falando que é culpa do campo, mas ele se sacrificou até o final e vamos ver. Esperamos que não seja grave – falou.