Comecei a escrever está minha primeira coluna antes do jogo São Paulo vs. São Caetano, comentando minhas opiniões sobre o time nosso amado, comentando nossas frustrações e esperanças, pois não gostaria de escrever toda essa minha primeira coluna influenciado pelo calor da partida.
O jogo começou e eu tinha separado apenas um pequeno espaço para comentar o mesmo, ai veio uma questão triste e inesperada. Como publicar uma coluna comentando assuntos tão banais comparados com o que aconteceu com o Serginho?
Conseqüência; apaguei tudo que tinha escrito antes, pois todas as minhas frustrações e esperanças sobre o futebol, são infinitamente menores do que uma vida.
Como é triste ver ao vivo, uma pessoa perder a vida. Senti uma sensação de impotência mesmo sabendo que o Serginho estava longe e sendo tratado por médicos competentes.
Acompanhei os noticiários até depois da uma hora da manhã, pois a cada hora surgiam novos comentários, novos dados, muitas acusações e nenhuma falta de consideração os amigos e familiares do Serginho.
Não sou médico, mais por tudo que eu assisti, tanto a equipe do São Caetano quanto a do São Paulo, o Serginho foi muito bem atendido, porém tem coisas que só DEUS pode explicar.
Porque ficar tentando achar um culpado para esta fatalidade e não pensar, se o excesso de jogos não poderia facilitar essas fatalidades? Ao invés de ficar culpando a estrutura do São Paulo, apontar as falhas na estrutura da saúde publica Brasileira.
O Serginho foi atendido muito mais rápido se comparado com os dois casos ocorridos na Europa. Isso significa que a estrutura apresentada foi suficiente e competente dentro da situação.
Bem amigos, não vou ficar aqui escrevendo mais sobre os métodos que a imprensa utiliza as noticias para criar polemicas e audiência e sobre a situação da saúde publica nacional. Porém deixo uma reflexão para cada um de nós.
Quanto vale a nossa vida? E realmente vivemos cada minuto como se fosse o último?
Se o Serginho tivesse a oportunidade de escolher o seu último minuto, como seria?