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Os bastidores do 1° jogo da decisão entre São Paulo x Atlético-PR foram as notícias da semana; primeiro tivemos o episódio dos ingressos. Depois a novela: “Arena da Baixada”.

Na sexta-feira, dia 01/07, a diretoria tricolor informa um aumento de 67% no preço dos ingressos. As arquibancadas que na semifinal custaram R$ 30,00 passaram para R$ 50,00 e todos os outros setores também sofreram aumentos. Mas isso não seria problema, afinal, a apaixonada torcida são-paulina iria comparecer no jogo de qualquer forma. Nesse mesmo dia a diretoria arriscou que os ingressos seriam comercializados no domingo a partir das 8:00h. E aí, começou outro problema.

No domingo, a fila era gigantesca. Eram milhares de torcedores se amontoando para conseguir um ingresso. A demora era inimaginável, pessoas ficavam na fila muitas horas. A cota era de 5 ingressos para cada pessoa, só que as torcidas tumultuavam, cortavam a fila e compravam de 30 a 50 ingressos cada pessoa.

Apesar de todos esses problemas, há um ponto positivo nessa estória. Os torcedores tricolores demonstraram sua verdadeira paixão pelo tricolor. Em menos de 24 horas, os mais 70.000 ingressos colocados a venda foram esgotados.

Aconteceu também o episódio “Arena da Baixada”. Como um clube grande como o Atlético-PR desconhece o regulamento da competição dessa maneira. Desde o início do campeonato sabia-se que as finais não poderiam ser disputadas em um estádio com capacidade menor que 40.000 lugares. O Atlético já deveria ter tomado as providências cabíveis com muita antecedência.

Agora chega de bastidores. Vou falar é do jogo de ontem. A emoção de uma final de libertadores da América é fantástica. Só a propaganda na televisão já me deixava com um frio no estômago. É uma experiência única.

Quando começou a partida, o nervosismo contagiava a equipe tricolor e os torcedores tricolores também.

Foi uma boa partida, um ótimo resultado para o São Paulo, o empate fora de casa, depois de sair perdendo é redentor. Isso porque a equipe são-paulina soube se reorganizar.

Depois de um primeiro tempo de muita correria, mas sem armação, o São Paulo voltou para o segundo tempo para montar o jogo, mas as finalizações, a trave e o Diego não deixaram.

A equipe tricolor jogou um segundo tempo muito bom. Criou espaços e o Júnior e o Cicinho apareceram mais no jogo, deixando os zagueiros do Atlético de cabelo em pé. Os laterais apoiavam e faziam lindas jogadas. Foram, certamente, os melhores jogadores em campo. Destaque, também, para o Paulo Autuori que conseguiu mudar o time na etapa final, organizando o meio de campo.

Um ponto negativo desse jogo foi a violência praticada pelos jogadores do Atlético, o número de faltas cometidas pela equipe atleticana foi mais que o dobro das faltas cometidas pelo São Paulo. A conivência do árbitro diante dessas faltas foi imprescindível, pelo menos de faltas cometidas pelo Cocito e nem um cartão amarelo ele levou.

Mas agora o jogo é outro, é na nossa casa, e não serão (20.000) pessoas empurrando o time, e sim 70.000 apaixonados pelo São Paulo e pela Libertadores gritando, catimbando e cantando uma canção que conduzirá o time ao título:

Salve o tricolor paulista
Amado clube brasileiro
Tu és forte, tu és grande
Dentre os grandes és o primeiro!

Coro: Oh tricolor
Clube bem amado
As tuas glórias
Vêm do passado

Saudações tricolores

Fernanda F. Manzella.