Todo mundo imaginava, até os mais fanáticos, que depois de brilhar por quatro seguidos com os tricampeonatos conquistados, Tri da Libertadores, Tri do Mundial de Interclubes e pelo inédito Tri-brasileiro, e também o único Hexa, uma hora essa sequência poderia ser interrompida. Na primeira oportunidade parte da crônica esportiva já vinha anunciando e torcendo para essa hora chegar, basta ler o que escrevem os “cavalheiros do apocalipse do futebol”, uns preferem tomar o caminho da igualdade e nivelar tudo por baixo. Disparam para todos os lados, que o São Paulo deve também para a previdência, mais que todos, os salários estão atrasados há dois meses, o presidente só pensa no Mundial de 2014, o Morumbi é inviável e ultrapassado, jogadores fazem corpo mole, e querem derrubar o técnico. De uma hora para outra o clube modelo do futebol brasileiro, passou a concorrer com o quase centenário clube dos diretores desonestos e desorganizados que deixaram o Corinthians como uma dívida que não sai da casa dos R$ 100 milhões nos últimos anos. Muricy Ramalho eleito pelos cronistas e também pelos próprios “cavalheiros do apocalipse” por quatro anos seguidos como o melhor técnico do país. Um pelo campeonato de 2005, escandalosamente furtado do Internacional, e outros três pelo São Paulo. A imprensa esportiva noticiou recentemente que pelo terceiro ano consecutivo o São Paulo foi o clube que mais arrecadou no futebol brasileiro. Tudo isso cansa os “cavalheiros” de plantão ao noticiar. Não satisfeitos ainda dizem ou escrevem que uma das grandes virtudes da diretoria são-paulina é camuflar crises internas, porque eles gostam de “barraco”, de policia levando computador de clube, de dirigente pagando nota fria, parente de presidente de clube levando altas comissões, de quadrilha internacional investindo em jogadores. É isso que dá assunto. Alguém se lembra de ler ou ouvir manchetes como essas, “O clube mais novo dos grandes do futebol é o que tem mais títulos nacionais e internacionais no país”. Ou ainda “O único clube paulista que construiu um grande estádio pode abrir a Copa do Mundo de 2014”. Isso não agrada muito aos plantonistas. Mas, algo que incômoda mais a torcida é saber que pode ter jogador fazendo corpo mole, talvez pela dúvida, se é corpo mole ou é ruim mesmo. Jogador que foi contratado em janeiro e emprestado de graça cinco meses depois, caso do Wagner Diniz. Jogador com fama e destaque no noticiário e canela dura em campo, caso do Washington, as histórias do vende agora ou no meio do ano, e o jogador fica com a cabeça como a do Hernanes. Para as respostas de todas as questões só podem ser dadas por quem tem a força de mudar até o estatuto do clube para poder ficar mais quatro anos, um e mais três, a frente da presidência do clube. Aguardamos as respostas.
- Ao 'mestre' com carinho
- A banda pode mudar de nome
- A Conquista das 4 Coroas
- A história do clube, a grande parceria do São Paulo
- As estrelas sem luz não brilham
- Made in S.P.F.C. Brazil
- O “Pibe D’Oro” precisa crescer
- O 2º turno, entre o abismo e o Japão
- O inimigo dorme ao lado
- O presidente mexeu com a camisa
- O Time está com a cabeça enfaixada
- Protesto, 1.500 é muito pouco
- Qual o número da camisa?
- São Paulo busca novos recordes em 2007
- São Paulo faz história na seleção brasileira
- Todos querem ultrapassar o soberano
- Torcida do SPFC consolida posição
- Três clubes conquistam as torcidas no país do futebol
|