Rafinha, Rato, Calleri, Galoppo e Michel irão a velório de Izquierdo
29/08 - 01h17
Cinco jogadores do São Paulo viajarão a Montevidéu nesta quinta-feira de manhã para acompanhar o velório do zagueiro Juan Izquierdo, que morreu na terça-feira após sentir-se mal no Morumbis cinco dias antes no jogo em que o Nacional-URU foi eliminado da Conmebol Libertadores. O lateral Rafinha, os meias Wellington Rato, Galoppo e Michel Araújo, e o atacante Calleri irão ao Uruguai, assim como o vice-presidente do clube, Harry Massis. A previsão é de que eles retornem no mesmo dia.
Segundo o Nacional-URU, o velório, na sede do clube, começa às 11h e será aberto ao público.
Os jogadores do São Paulo estiveram próximos a dirigentes do Nacional e a familiares de Izquierdo durante a internação do atleta no hospital Albert Einstein, especialmente Calleri e Michel Araújo.
O meia, que também é uruguaio, deixou o campo do jogo contra o Vitória, no domingo, chorando, após notícias da piora no estado de saúde de Izquierdo.
Nesta quarta, o São Paulo enfrentou o Atlético-MG em casa, pela Copa do Brasil – foi derrotado por 1 a 0 –, e prestou homenagens a Izquierdo, que teve seu nome na camisa dos jogadores tricolores.
Após o jogo, Rafinha admitiu que o time teve dificuldades por causa do episódio:
–Tem que ser sincero. Claro que mexe com a gente, mexeu muito. É difícil ir para um jogo como o de hoje com a cabeça boa. A gente está jogando no estádio que um companheiro de profissão acabou perdendo a vida. Não é fácil – disse o lateral.
– O mental é importantíssimo nesses jogos. Isso consome muito a gente. Qualquer coisa que vai ver em rede social, televisão, está falando sobre a morte do Izquierdo. É difícil, quem tem filho, família, sabe disso, o quanto é difícil. A gente esquece o lado profissional. A gente fez um grande jogo, mas não tem como esquecer o que aconteceu.
Lucas também lamentou a morte do uruguaio.
– Momento muito triste para o futebol, um colega partir cedo da maneira como foi. Ontem , quando vi a notícia, fiquei muito chateado, hoje foi um dia muito difícil não só pra gente, mas para todos que gostam de futebol e que acompanharam o caso. A gente manda sentimentos para a família e amigos próximos, que Deus possa confortar o coração e dar força nesse momento difícil.
O zagueiro do Nacional passou mal no segundo tempo da partida contra o São Paulo. Ele foi atendido ainda no gramado e encaminhado ao hospital, mas sofreu uma parada cardíaca.
Ele foi reanimado, mas não resistiu e morreu cinco dias depois.