No começo, em 2002, havia muito a ser feito. Tínhamos de arregaçar as mangas e trabalhar com seriedade para ver o São Paulo retornar ao seu lugar de destaque no cenário mundial. Aos poucos, fomos melhorando nossa estrutura. Inauguramos o Reffis na Barra Funda, retomamos o Projeto Sócio-torcedor, voltamos a adotar políticas agressivas de marketing, investimos na comunicação do clube por meio do site e da revista oficial e promovemos shows internacionais no Estádio do Morumbi.
No futebol profissional, ousamos para montar um time competitivo, que, em pouco tempo, várias alegrias deu ao torcedor - tanto é que 2005 entrou para a história. Muito mais, entretanto, conteceu. Com a concretização do Centro de Formação de Atletas Laudo Natel, local inteiramente voltado para as categorias de base, temos a mais plena convicção de que o Tricolor continuará sendo o principal produtor de craques do planeta bola.
Se o ano que passou foi brilhante, 2006 começou com certas dificuldades, porque peças importantes da equipe profissional nos deixaram, como Paulo Autuori, Amoroso, Grafite e Cicinho. Como nosso objetivo sempre foi manter a equipe no mais elevado nível, saímos à procura de profissionais que pudessem suprir as necessidades do time. Contratamos, primeiramente, Muricy Ramalho. DEpois, vieram Alex Dias, André Dias, Leandro, Rodrigo Fabri, Ramalho e Lima. Assim, voltamos à normalidade. Afinal, voltamos a ter um elenco forte o suficiente para repetir a dose de alegria do ano anterior.
Após quatro anos ocupando a cadeira da presidência do São Paulo Futebol Clube, posso dizer que saio realizado, mas sabendo que ainda existe muito a fazer. Desejo toda a sorte do mundo ao meu sucessor e espero poder comemorar, como bom torcedor, títulos tão importantes quanto os de 2005.