O São Paulo está em fase de mudanças. Primeiro trouxemos Leão, dono do perfil que o clube desejava. Como todos sabem, um técnico sério e disciplinador. Na sequência, concretizamos as negociações com Júnior, Nildo e Ramalho, acertado na época em que fechamos com o zagueiro Alex, do mesmo Santo André. Ao longo da temporada 2004, contratamos 13 atletas. Número considerável. Principalmente, se levarmos em consideração a conjuntura, altamente, deficitária do futebol brasileiro e mundial.
Estamos, porém, remando contra a corrente, centrando as nossas forças numa só direção, para manter as exclusivas tradições de nosso Tricolor.
Um grande exemplo desse esforço é a consumação de um velho sonho são-paulino: a construção de um Centro de Treinamento próprio para as categorias de base. Em breve, mudaremos para a cidade de Cotia, a 30 minutos do Estádio do Morumbi, onde teremos uma fantástica infra-estrutura para os nossos futuros craques.
Como se vê, o Tricolor usa a imaginação para, ao mesmo tempo, manter uma equipe competitiva e criar soluções para melhorar suas receitas, sempre tendo em vista o futuro do São Paulo FC e o respeito pelos que nos antecederam.
Mas o São Paulo não é só futebol, apesar de ele ser nossa principal motivação. Outras áreas de competição também se incluem em nossos objetivos, sempre valorizando nosso nome e nossa marca.
Vejam o que acontece também com os esportes olímpicos: na Olimpíada e na Paraolimpíada de Atenas, nossos atletas elevaram o nome do São Paulo às alturas. Na Grécia, tivemos representantes do basquete, do handebol, do boxe, do atletismo e do judô, modalidade em que brilharam mais forte o bronze de Leandro Guilheiro, primeiro pódio brasileiro , e o ouro de Antônio Tenório, tricampeão paraolímpico.
Se, para outros, o futuro é impreciso, no Tricolor algo é certo: o trabalho que desenvolvemos, atualmente, visa ao futuro de toda a nação são-paulina.