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O Mesquita e a Bahia.

Por LUIZ ANTONIO (luiz-a.cunha@uol.com.br)


É engraçado relacionar-se com pessoas à distância, sem saber-se exatamente, com quem está lidando. Esta nova forma de amizade, a virtual, advinda com a internet, pode pregar peças na gente. Pode causar muitas surpresas. Tanto negativas, como positivas.
Mesmo sem querer, a gente formula um determinado juízo, a respeito da figura real, do amigo virtual. E geralmente erra. Com o Mesquita foi assim, eu errei.
Jamais poderia relacionar aquela simpática voz que chegou a mim e a outros amigos do fórum, pelo telefone, tampouco o dono dos bons escritos e firmes opiniões postadas no fórum, à figura que conheci pessoalmente aqui em Salvador.

Estávamos, eu e Arlete, desfrutando da beleza da praia da Pituba no lindo entardecer de quarta feira, aproveitando a euforia que nos traz o fato de ter saído ileso de uma aventura aérea e a chegada a local tão místico e aprazível, como a Bahia. Tomando umas cervejas geladas no largo de Amaralina (ou da bahiana). Curtindo a chegada de estonteante lua cheia povoando o céu de soberano sol, ainda brilhando em contrastate com o verde mar barulhento, em sua constante quebra na praia – “é buniiitu”, como disse Dorival Caimi - de fartas e fôfas areias brancas, quando chegou o Mesquita.

Chegou antes pelo telefone, dizendo: Onde está voce, Luiz Antonio?
E já respondendo, sem me deixar falar nada: Já lhe vi!
Chegau solícito, simpático. Uma figura que afasta, logo de cara, qualquer medo que a gente possa ter, de estar com alguém de quem só se conhece poucos escritos e pouquíssimas palavras faladas ao telefone.

O Mesquita não deixa dúvidas. Ele chega e resolve. E toma conta do coração a gente, com sua simpatia e ar angelical. É bom de papo pois, culto, tem sempre boas respostas e intrigantes perguntas. Ante a arguição de uma baiana meio louca, que se dizia professora e matava Arlete de tanto rir com suas tiradas, respondeu mais rápido do que o meu pensamento lógico pôde buscar raízes para entender o que significa NEOLOGISMO:
-É a formação de novas palavras, disse o Mesquita, sem pestanejar. Certo! Concordou a baina, com o mesmo sotaque soteropolitano.
Preciso me cuidar e pensar bem no que digo, para não causar má impressão ao Mesquita, pensei com meus botões.

Bom de copo e de latas. Genereso e atencioso. O Mesquita não me deixou nem um segundo de mãos vazias, na Fonte Nova. Mal acabava eu, de saborear uma latinha de cerveja e outra, ja era colocada em minha mão. Uma hora, tive que pedir para parar (que o Mooca não nos leia, para que minha fama de bebedor não fique arranhada, como de fato foi, pela atuação soberba do Mesquita).

Também não me deixou sentir solidão, nestes quatro dias. Ou tristeza maior, pela derrota insuportável daquele time nojento, preguiçoso, vagabundo, sem caráter ou brios, que foi o do SPFC, contra o Bahêêêêa. Telefonou-me várias vezes, durante todos os dias em que estive por aqui. Ofereceu-se para me levar aos lugares, sugerindo passeios e elogiando minhas escolhas. Enfim, o Mesquita é uma agradabilíssima surpresa. Muito obrigado, de coração, meu amigo real. Será impossível restribuir tanta simpatia, generosidade e boa vontade, quando eu tiver a alegria, que desejo repartir com todos os paulistanos do fórum, de recepcioná-lo na nossa cidade que emprestou o nome ao nosso time, mas que não tem nada a ver com esta moderna, limpa, segura, inteligente e aprazível, São Salvador.

“Voce já foi à Bahia? Não? Então vá!”

Pois compensa: O pelourinho e o centro histórico estão preservados e muito bem cuidados. Infra estrutura para o turista, nota 100. De primeiríssimo mundo. Surpreendente, para quem aqui esteve, há mais de 15 anos. A cidade nova e moderna, de arranha céus com arquitetura arrojada, avenidas largas e tráfego fluente, contrasta com tanto patrimônio histórico e folclore riquíssimo. Cidade de contrastes. Nada feio. É só beleza. O belo antigo e o belo moderno. Parabéns ACM e correlegionários. Fizeram uma Bahia de todos os Santos e axés, muito bela. Morro de São Paulo, Itapuã, Pituba, Farol da Barra, Bonfim com sua igreja do Senhor, Mont Serrat, Fonte Nova.. Porque será que em S. Paulo os políticos não nos surpreendem positivamente, heim?????
Ano passado, numa aventura férrea, marítima e rodoviária, retornando de Buenos Aires, em fuga de vôos trepidantes, passei por Florianópolis e fiquei de boca aberta, babando. Cidade espetacular, nada a ver com o que conheci, já belíssima, anos atrás. Agora, Salvador. Porque não fazem algo parecido na nossa Sampa?

Voltando ao teclado, depois desta viagem ilusória pelo sul do País, digo a voces que a Bahia e sua capital, têm de tudo para fazer qualquer turísta feliz. Tem tudo mesmo, inclusive o Mesquita. Grande Mesquita. Grande em todos os aspectos, mas ele promete encolher um pouco. Até me perguntou como eu fiz para perder (ou, ganhar a perda) de mais de 25 quilos. Dei-lhe a fórmula e recomendei: Não deixe de beber, pois comer é vício mas beber é necessidade. Ele prometeu que o fará.

Escrevo na minha insônia de sábado para domingo (será mau presságio para o jogo contra os maloqueiros????), e como prometi à Arlete que a levaria para conhecer a Costa do Sauípe, deverei deixar o hotel daqui a pouco, rumando de carro, para o norte. Deverei passar lá o domingo, retornando a Salvador à noitinha, direto ao aeroporto que fica naquela direção, onde entrego o carro alugado e pego meu vôo (mais sofrimento), às 20:00 h. Assim, talvez não encontre mais, desta vez, o Mesquita. E já levo saudades. Da Bahia, de Salvador e principalmente, do Mesquita. Que Deus e todos os orixás o protejam, amigão. Literalmente.


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