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Um Campeão Pequeno. Um Pequeno Campeão.

Por LUIZ ANTONIO (luiz-a.cunha@uol.com.br)


Sei que este tema é polêmico. Então já vou avisando que discordo de muitas opiniões mas as respeito, quando embasadas em fatos ou mesmo em sentimentos. Estes, desde que bons, nobres, altruístas.

Feito este intróito, vou direto ao tema chamado no título. O título desta coluna é o conquistado pelo S.Caetano. Na minha opinião, justo pois foi eficiente e teve muita sorte. Mas é um time que não tem de mim, nenhuma simpatia.

Torci para o paulista, mesmo declarando aqui, antes da primeira partida, que as chances de Zetti contra o meu amigo Muricy, seriam de uma em cinco. Não deu outra. No confronto entre os pequenos finalistas, o mais eficaz sistema de jogo, do time mais experiente e entrosado, com elenco maior e um pouco melhor, acabou prevalecendo, como se esperava. E não contava com Ailton, para atrapalhar.

Algumas pessoas podem contestar o tema que estou desenvolvendo, perguntando: Mas se voce acha que a conquista foi justa, porque a está diminuindo?

Minha resposta é: A conquista é tão diminuta quanto o campeão. Um time sem torcedores e mantido pelo dinheiro público. Alcançada ao explorar os erros dos adversários.
Lembro-me que o nosso time, ano passado, com a saída do técnico craca, ostra paralítica, OO, com treinador improvisado (Rojas) e muito desfalcado, também jogava assim. Todo mundo atrás, pensando em não levar gols e utilizando-se de muita garra, das bolas paradas e dos erros dos adversários para vencer.
Vencemos muito mais do que perdemos e a torcida tricolor estava satisfeita com aquela fase? De jeito algum, pois exigimos virtuoses, exigimos posturas ofensivas. Aos grandes não basta vencer com justiça. Há que atropelar os pequenos. Eis a grande diferença entre SPFC e SC: A cobrança. Se nossa diretoria tivesse contratado o Anderson, junto ao Grêmio, seriam só críticas e mais críticas. Mas o SC pode fazer o que quiser, contratar quem bem entender, pois não há ninguém para contestar ou exigir melhoras.

Por mais que S. Caetano do Sul seja um oásis entre os municípios brasileiros, devido à proximidade com cidades paupérrimas, cuja população se aproveita disto para usufruir da sua muito melhor, estrutura vizinha, em meio ambiente, saúde pública, segurança, etc., tem muito mais o que fazer pelo povo, do que sustentar equipes profissionais de futebol. Nada justifica o desvio de verbas arrecadas com impostos caríssimos, que não seja sua função precípua. Ainda mais, quando se sabe que os dirigentes ou, no caso do S.Caetano, donos do time, pretendem fazer dele, trampolin para o estrelato político. E faço uma pequena perguntinha, de passagem: Tem alguma coisa mais suja, em nosso amado País, do que a política?
Quem tiver alguma dúvida em responder, peço que leia nos jornais a ponta do iceberg que envolve o assassinato do ex prefeito do municipio vizinho, Santo André e o caso Valdomiro, também.

Bem, aqui está a principal razão pela minha antipatia em relação ao azulão do ABC. É um time que está se prestando a plataformas políticas e realizações pessoais de políticos. Arrghhh....!!!!!!!
Além disto, não tem torcida. Vi no pacaembú, uma faixa que dizia: "Torcida Bengala Azul" . Ela diz tudo. É como um time de várzea.

Eu joguei na várzea paulistana, na "belle époque" das equipes amadoras de bairro. As "grandes", não eram tão amadoras assim, pois pagavam bons bichos por vitórias. Certa vez, quebrei a perna num domingo pela manhã e fui levado diretamenter do campo, ainda com o " fardamento", a um bom e caro hospital particular. Cedinho, na segunda feira, foi um "dirigente" do clube, à minha casa, levar a grana do prêmio pela vitória e pedir a minha carteira profissional para constatar quanto eu ganhava. Para minha perplexidade, pagaram-me todos os dias que eu tive que faltar ao serviço de "office boy", devido ao incômodo gesso que ficou mais de 40 dias impedindo-me de andar.

E times assim, tinham torcida. Torcida de bairro. Eram idosos, quase sempre aposentados, cuja diverssão era assitir a um joguinho varzeano, nas domingueiras matinais. Só que, à tarde, ligavam o rádio de pilhas para ouvir os jogos do time do seu coração. Estes sim, com Roberto Dias, Pelé, Rivelino, Ademir da Guia, eram times que os torcedores bairristas adoravam. O time domingueiro, poderia ser outro e seria mesmo, se aquela pessoa se mudasse para outra localidade, outro bairro que tivesse um campo de várzea por perto.

Acho que o S.Caetano não veio para ficar. Assim como não ficaram a Inter de Limeira, o Bragantino e o Novorizontino. Porque eram camisas de aluguel, que se confundem com as legendas de aluguel (partidos políticos sem ideologia ou seguidores, que servem a políticos oportunistas).

Ademais, só conseguem se manter, por terem como competidores, times que carregam nas costas, as mordomias dos sócios que frequentam as suas sedes sociais. Vejam uma coincidência entre Santos e S.Caetano, nenhum dos dois tem sede social e assim não são reféns dos sócios que torcem para outros times, ao elegerem seus presidentes.

É só a economia nacional se recuperar, para os grandes passarem a arrecadar o suficiente para atropelarem os S.Caetanos da vida. E poderem cobrar dos seus associados, as taxas que possam cobrir suas despesas com o setor social, além de formarem uma reserva para novas obras. Quem sabe, melhor dos mundos, algo mais, para ajudar na sustentação de um grande time. Que venha a ser um grande campeão.

Para alegria dos bengalas azuis, tricolores, porcos e maloqueiros.


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