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A reeleição de MPG é alentadora. Mas infelizmente, escrita em página negra, que deveria ter passado em branco e por pouco, não foi manchada de vermelho.

O SPFC era um clube, pretenciosamente, diferente. Sempre digo que, assim como o Salgueiro (minha escola de samba preferida, talvez pela similaridade que se encaixa no slogan, talvez pelas cores, talvez pela simpatia e pela beleza, não sei exatamente bem porque, escolhi o "Sal"), não é "(nem) melhor, nem pior, apenas diferente".

Tais diferenças para as outras agremiações estão mortas e enterradas.
Devido ao gigantismo do clube nascido pobre e erguido sobre os alicerces da fé e do amor de pessoas como Cícero Pompeu de Toledo, Manoel Raimundo Paes de Almeida, Pophirio da Paz e consolidada no extremo empenho, dedicação e milagrosa realização de um sonho (o morumbi), pelo nosso grande patrono Laudo Natel. Este gigantismo fez do SPFC muito popular, então advieram outras correntes de pensamento que nos fez igualar aos piores momentos da história dos nossos grandes rivais. As pessoas querem o poder no SPFC a qualquer preço, ainda que se utilizando de práticas absolutamente fora das nossas tradições habituais.

Certa vez, recebemos no campo da social, um time que trazia em sua escalação, alguns ex profissionais de futebol. Um deles, ponta esquerda de cabelos pichains e deveras grandes, dando-lhe uma aparência um tanto grotesca, disse-nos no terceiro tempo (continuação do jogo, no bar, onde discutimos acaloradamente alguns lances - como se isto os pudesse modificar - regados a gelada e boa cerveja), que no time em que jogava profissionalmente, ganhava mais dinheiro na época das eleições do que quando reformava contratos. Isto porque a oposição pagava para perder e a diretoria dobrava o bicho, para ganhar. Estamos perto disto ou ultrapassamos, pois viu-se o candidato da oposição a MPG torcer contra o próprio time em pleno morumbi e, baixaria das baixarias, a oposição apelando com todas as suas forças moribundas mas remanescentes, a pleitos espúrios na justiça comum, tentando perder de pouco, pedindo para que o colégio eleitoral fosse composto por conselheiros não reeleitos, com mandatos vencidos, rejeitados pelos sócios na última assembléia geral.

A um dos oficiais de justiça que compareceu com mandado judicial ao salão nobre nesta segunda feira 19 de abril de 2004, imitando as piores torcidas (des) organizadas, pediam prisão para presidente do Conselho Deliberativo que relutava em se decidir entre uma e outra decisão judicial a sí, encaminhadas. "Prende, prende, leva preso, leva preso", vociferavam como se estivessem se referindo a perigosos ciminosos contra a humanidade ou contra o Meio Ambiente. Parecia que ali estavam Bin Laden ou George Bush (son), ao invés de uma pessoa de ilibada idoneidade e vastíssima folha de serviços prestados ao SPFC, desde a mais tenra idade (d'Ele e do clube). Isto revolta e faz ferver os nervos dos mais calmos e pacíficos seres.

Sei que escrevendo estas mal traçadas linhas a um site frequentado por torcedores ansiosos por títulos que não vêem há muito, estarei sujeito a comentários superficiais do tipo: "A política é a grande vilã do SPFC", "Não somos campeões porque a disputa pelo poder é maior do que a vontade de bem servir ao time". Superficiais, sim, mas verdadeiros em sua essência. Talvez veja outros, pessoais e nojentos ou cegos, como: "Fulano é múmia paralítica". Que posso fazer, além de lamentar a superficialidade com que certas pessoas vêem os problemas da atualidade? Se a internet dá a qualquer um, o poder de comunicar-se com milhões, dizendo besteiras sobre asneiras sem qualquer nexo? Apenas ignorar, depois de lamentar tão parca inteligência.

Estamos diante de um momento que jamais deveria existir. Na hora certa para dar a mão e pacificar, devido a uma gestão muito boa e, mesmo excelente, se comparada às anteriores, oposicionistas desesperados para recuperar o poder, lançam mãos de ilegalidades, rasgam deliciosas páginas do nosso passado e tentam, se não ganhar (o que é impossível, muitos deles sabem), perder de pouco, para continuar sobrevivendo ao respirar ares de derrota apertada.

O exemplo correto e digno dos partidários da chapa amarela, que amargaram derrotas durante 12 anos e foram chorar na cama que é lugar quente, para não prejudicar o SPFC, não foi assimilado. A oposição perdeu feio as eleições da assembléia geral e continua chafurdando na lama da indecência, respingando no SPFC, em momento tão delicado no qual desenvolvemos campanha sem par na nossa história da Copa Libertadores, onde eles sequer conseguiram nos colocar, atrapalhando contratações necessárias a posições de sabida carência, no time.

Ainda bem que não conseguirão seu intento. Eu sabia que eram desastrosos dirigentes, mas algo que tomei conhecimento na quarta feira, dia do milagroso um a zero contra o Atl. PR. (com dois jogadores a menos), é de doer. Alguém que me lê, sabia que o Sr. Paulo Amaral pagou a uma firma do interior do RG do Sul, perto de R$ 500 mil reais, sob a ridícula alegação, explícita em NF de serviços (contabilizada e arquivada no morumbi), de: COMISSÃO PELA CONTRATAÇÃO do jogador (sic), DILL?