Milhares de admiradores da banda irlandesa, U2, esperam ansiosamente a hora de chegar o início do show. O imenso palco armado para os integrantes ecoarem no maior estádio de futebol particular do mundo o som de suas músicas. Quem costuma dar espetáculo neste campo de futebol entra com 11 artistas e tem três estrelas em vermelho estampada na camisa acima do símbolo do clube e não com quatro também artistas, como os integrantes da banda U2.
Os sons dos instrumentos não serão o mesmo das torcidas das uniformizadas, “Independente” e “Dragões da Real”, e não cantarão os gritos e hinos do tricolor paulista tricampeão mundial. As letras cantadas serão em outro idioma, o inglês, mas deixará a platéia alegre e feliz como os são-paulinos ficaram quando conquistaram o tricampeonato da Taça Libertadores da América.
Muitos manifestarão sua alegria pulando, mas não estarão gritando “gol”, e sim tentando entender o que falam os artistas. Os jogadores do campeão inglês e da Europa, o Liverpool, também ficaram sem entender o que falavam os jogadores do São Paulo, quando abraçavam o Mineiro após marcar o gol que decidiu o título do mundial de clubes.
Com as mãos vibrantes emitindo os sons das cordas das guitarras a banda irá deixar atônita a platéia, com ficaram os torcedores presentes no estádio japonês em dezembro passado, vendo o vôo espetacular do goleiro Rogério Ceni com as mãos espalmar um chute de Gerard endereçado ao ângulo da meta tricolor. Quando o conjunto sair do Morumbi, depois de observar as placas fixadas no estádio alusivas aos três campeonatos brasileiros, ao tricampeonato dos Libertadores da América e a taça do Tricampeão mundial de clubes, o líder conjunto talvez pense em mudar o nome da banda para “U tri”.