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A história do clube, a grande parceria do São Paulo

Por CELSO JARDIM (celso.jardim@uol.com.br)


Acompanhando a tendência européia, os custos do futebol no Brasil se multiplicaram. No começo da década de 80, o gasto salarial mensal de um grande clube de futebol no país era de aproximadamente US$ 40 mil, no início da década seguinte esse valor aumentou 20 vezes e chegava a US$ 800mil, segundo dados do Instituto de Economia da Unicamp.

Recentemente o presidente do São Paulo, Marcelo Portugal Gouvêia declarou que as despesas com folha de pagamento no clube ultrapassam a casa dos dois milhões de reais, pelo cambio de hoje, algo em torno de um milhão de dólares.
Os clubes passaram a procurar alternativas e no país a primeira experiência desses investimentos aconteceu com o Palmeiras e a empresa de lacticínios italiana Parmalat. O sucesso dessa associação levou as diversas empresas, do setor financeiro nacional e estrangeiro, passarem a investir nos clubes, como patrocinadores ou dividindo a administração dos departamentos de futebol.

Em 1997, o Corinthians trazia estampada em suas camisas à logomarca do Excel-Econômico. A General Motors, acabava de instalar uma fabrica no Rio Grande do Sul, e passou a patrocinar os times gaúchos Grêmio e Internacional. O São Paulo trazia em cima das listras vermelha e preta a logomarca Círio, marca do grupo italiano Cragnotti.

Dois anos depois o primeiro contrato em que o investidor detinha direitos sobre o passe dos jogadores, a Hicks Muse assinou um acordo de co-gestão por 10 anos com o Corinthians para investir mais de 50 milhões de reais com o compromisso de construir um estádio de 45 mil lugares, o contrato não completou nem três anos e o estádio não saiu do papel.

Até hoje o grupo de investimentos norte-americano é credor de passes de jogadores e ações que correm na justiça, como o caso do jogador Marcelinho. No fim do contrato apesar dos investimentos, o elenco foi desfeito e o clube quase caiu para a 2ª divisão do futebol paulista quando o São Paulo ganhou do Juventus com gols do Grafite e na evitou a queda do Corinthians.

A Parmalat investiu em outros clubes no mundo Na Itália no time do Parma, cidade sede da empresa, no Uruguai escolheu o Peñarol, em Portugal o Benfica e na Argentina o Boca Juniors, e no Brasil o Palmeiras e o Juventude do Rio Grande do Sul. O Palmeiras após conquistar títulos como o campeonato paulista em 92, o brasileiro e até a taça dos Libertadores da América, em 1999, rompeu o contrato.

O investimento da empresa no clube acabou montando um verdadeiro esquadrão, com jogadores como Djalminha, Rivaldo, Edmundo, Roberto Carlos, César Sampaio, Müller, Cafú, entre outros, o clube não teve retorno do investimento do grupo Parmalat em seus cofres e ficou somente com o zagueiro Tonhão, e pior com reflexos em seu elenco que resultou no rebaixamento para a 2ª divisão do futebol nacional em 2002.

Casos de empresas investidoras que anunciam os acordos com os clubes e chegam com grande estardalhaço, muitas promessas que acabam em resultados catastróficos, como a do Vasco da Gama e o Bank of América, do Flamengo a ISL, a do Grêmio e também a ISL.

Quando os investidores acabam contratando jogadores em nome da empresa e não do clube, comprando e vendendo atletas e o clube sempre sentindo ameaçado com a rescisão do contrato.

Coincidência ou não após essas mal fadadas parcerias sempre acabam acontecendo a maior tragédia para os clubes considerados grandes do futebol brasileiro, com o Palmeiras em 2002, o rebaixamento do Grêmio em 2004, e por muito pouco não acontece o mesmo com o Flamengo escapando nas últimas rodadas do Brasileirão de 2005.

Além de muitas parcerias exporem os dirigentes do certos clubes ao ridículo, que acabam ficando sem autoridade e abrindo mão da maioria das decisões, ou em outras palavras cede o mando a terceiros sem vinculo com a história do clube.
O São Paulo o clube mais novo entre os grandes do futebol nacional, completou 70 anos enquanto que os outros tem em média 100 anos de existência, ou seja, trinta a mais, seus dirigentes procuraram patrocinadores desde o inicio dos anos 90, mas nunca aceitaram interferência ou gerencia em seu departamento de futebol e muito menos em seu patrimônio.

Recentemente o único time brasileiro tricampeão mundial de interclubes formalizou contratos com os mais altos valores do país, com a LG, Reebok, e ainda anunciou o faturamento de 112 milhões de reais ou quase 60 milhões de dólares de faturamento no ano de 2005, um dos maiores de sua história.
Em nenhum contrato com empresas e investidores precisou acreditar em construção de novo estádio, porque possui o maior estádio de futebol particular do mundo, construído graças a visão dos dirigentes são-paulinos, como Cícero Pompeu de Toledo, Laudo Natel. A ampliação da utilização do estádio, e a conquistas de títulos com os dirigentes da década de 80 e 90, como Henri Aidar, e Miguel Aidar, José Pimenta, José Nunes Galvão, Juvenal Juvêncio, entre outros.

E mais recentemente o grande trabalho do presidente Manoel Portugal Gouvêia, com a ampliação do REFFIS, centro de referência mundial em Reabilitação Esportiva, Fisioterápica e Fisiológica de atletas, as contratações e formação do elenco de profissionais, médicos, fisioterapeutas, fisiologistas, preparadores físicos, nutricionistas, tanto de jogadores como da comissão técnica dos últimos anos, gerando conquista dos títulos paulista, da taça dos Libertadores da América e do legítimo e primeiro campeão mundial de clubes da FIFA.

O “Centro de Formação de Atletas Laudo Natel”, em Cotia, inaugurado em dezembro após a conquista do tricampeonato mundial foi outra grande realização do presidente Marcelo Portugal Gouveia, mesmo assim foi alvo de criticas de poucos conselheiros, pois alegam que o clube tinha uma oferta de investimento do grupo dos Los Angeles Galaxy, USA, para construí-lo, mas com total liberdade para gerenciar o centro de treinamento além de conduzir a obra.
Acredito que os conselheiros oposicionistas esqueceram-se da história do São Paulo, que em seus 70 anos de existência não admite que nenhum grupo interfira em seu patrimônio, em seu departamento de futebol e na gerencia do clube.

Para os adversários e clubes rivais que fizeram parcerias desastrosas, para os conselheiros descontentes, os caminhos do tricolor desde sua fundação são os diretores do clube que traçam e decidem, não aceitando que estranhos interfiram nos destinos do clube. Essa é a grande característica da grande maioria dos dirigentes que passaram e os que respondem hoje pelo São Paulo, e continuam fazendo a história, nunca é demais lembrar o trecho do hino do clube, “As tuas glórias, já vêm do passado”.


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