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São Paulo faz história na seleção brasileira

Por CELSO JARDIM (celso.jardim@uol.com.br)


As competições da Copa do Mundo começaram em 1930, a primeira seleção brasileira foi representada somente por jogadores do Rio de Janeiro, pelo fato do comando da seleção, CBD, ser totalmente carioca e também pela rivalidade existente entre os dois estados. O Brasil ficou em 6º lugar na sua primeira participação em mundiais, não passando para as oitavas de final.

Na Copa seguinte, em 1934, o fato se repetiu e a seleção foi convocada só com jogadores que atuavam em clubes do Rio de Janeiro, naquela época a capital do país. Os cariocas que formaram o time brasileiro não passaram do 14º lugar no Mundial, e a seleção foi eliminada na primeira fase.

O São Paulo foi fundado em 1935, e a seleção de 1938 mantinha a maioria dos convocados com base no Rio de Janeiro quando foram selecionados 18 jogadores cariocas e quatro paulistas. O tricolor tinha três anos de vida e foi a única vez em sua existência que não teve jogadores são-paulinos convocados em todas as copas do mundo.

A II Grande Guerra Mundial acabou cancelando as Copas de 1942 e 1946, e depois de 12 anos o Brasil foi escolhido como sede da IV Copa do Mundo. O São Paulo conquistara nos anteriores dois bicampeonatos paulistas, em 1945/46 e em 1948/49. E o seu meio de campo foi convocado, Rui, Bauer e Noronha. Além do atacante Friaça, o São Paulo em 50 cedeu quatro jogadores.

Bauer, zagueiro e volante de futebol clássico e elegante, foi o grande destaque no meio de campo da seleção, os cariocas passaram a chamá-lo de “O gigante de Maracanã”. Pela primeira vez o Brasil disputada uma final, foi vice-campeão e perdeu para o Uruguai, por 2 X 1, e gol brasileiro foi marcado por Friaça.
Em 1954 a Copa disputada na Suíça, o Brasil ficou em 5º lugar, o futebol europeu mantinha uma superioridade à base da força e do futebol coletivo, países como a Alemanha, Itália e principalmente a Hungria apresentaram um futebol organizado e se sobressaíram sobre as demais seleções. O São Paulo nesta Copa teve convocado quatro jogadores, Bauer, Mauro Ramos, Alfredo Ramos e ponta direita Maurinho.

Na primeira vez que o Brasil se tornou campeão mundial, em 1958, além dos jogadores são-paulinos De Sordi, Mauro Ramos e Dino Sani, o técnico era um ex-jogador do São Paulo e treinador do tricolor, Vicente Feola. O comandante da seleção, e dirigente são-paulino, Paulo Machado de Carvalho, ficou conhecido como, “O Marechal da Vitória”.

A Copa de 58 na Suécia eternizou o gesto dos capitães vencedores, quando o capitão Luiz Bellini, paulista de Itapira e que jogava no Vasco da Gama, ergueu a taça do mundo “Julis Rimet”. No ano seguinte o zagueiro-capitão, Bellini foi contrato pelo São Paulo. Substituindo o zagueiro Mauro Ramos.

O bi-campeonato mundial conquistado pelo Brasil no Chile, tinha dois são-paulinos convocados, Bellini, o capitão de 58, e o zagueiro Jurandir. Na hora da comemoração do título, Mauro Ramos, ex-são-paulino repetiu o gesto de Bellini, e ergueu a taça com as duas mãos.

Em 1966, foi uma dos piores participações do escrete nacional, o país ficou em 11º lugar. A desorganização nos preparativos da seleção que convocou 44 jogadores para depois as vésperas de embarcar para a Inglaterra, dispensou 22 jogadores. Bellini, e o ponta-esquerda Paraná, foram os são-paulinos convocados.
O tricampeonato mundial conquistado no México, em 1970, pela seleção brasileira que é considerada uma das melhores de todos os tempos, teve apenas um são-paulino convocado, o meia-esquerda Gérson, que ao lado de tantos craques como Carlos Alberto, Tostão, Jairzinho, além do maior de todos, Pelé, o craque são-paulino Gérson era considerado o “cérebro do time”.

Na copa seguinte em 1974, o Brasil conheceu a força do carrossel holandês, conhecido como a “Laranja mecânica”, devido à cor da camisa. Perdeu da Holanda e depois da Polônia e ficou em 4º lugar e entre os jogadores da seleção tinha dois são-paulinos, Waldir Peres e Mirandinha.

Em uma das mais polemicas copas do mundo de todos os tempos foi sem dúvida a da Argentina. A América do Sul vivia a fase dos regimes de força, o regime militar predominava na maioria dos países latinos. E sob suspeita de interferência do poder da época os argentinos se tornaram campeões vencendo o time do Peru por 6 X0.
Três jogadores do São Paulo integraram aquela seleção que saiu invicta, empatou com a Argentina em 0X0, mas perdeu por saldo de gols na semifinal, Waldir Perez, o ponta-esquerda Zé Sergio e o volante Chicão, grande destaque pela sua disposição e valentia no meio de campo brasileiro que parou os hábeis jogadores da Argentina.

Nas Copas de 1982 e 1986, comandados por Telê Santana o país conquistou dois 5º lugares. Com equipes que jogavam um futebol bonito, mas que não saíram vitoriosas. Em 1982, o São Paulo cedeu para a seleção, Waldir Perez, Oscar, Renato e Serginho. Em 1986, Oscar, Falcão, e Silas e Careca, artilheiro do Brasil com cinco gols.

Em 1990, o Brasil foi eliminado na fase de oitava de final, perdendo da Argentina, e acabou em 9º lugar, o São Paulo só teve um jogador o quarto-zagueiro Ricardo Rocha.

No quarto título brasileiro conquistado nos Estados Unidos, em 1994, Zetti, Cafu, Leonardo, e Muller, foram os quatro são-paulinos convocados da seleção brasileira. A seleção saiu invicta e empatou dois jogos.

O segundo vice-campeonato de futebol mundial do Brasil em 1998, aconteceu na França, quando perdemos para os donos da casa na final, na oportunidade jogavam pelo São Paulo, O zagueiro Zé Carlos e o atacante Denílson.
O último título, o pentacampeonato de futebol em 2002, pela primeira vez disputado em paises asiáticos, os são-paulinos Rogério Ceni, Belletti, e Kaká, representaram bem o tricolor paulista.

Assim como na última Copa do mundo como na convocação para a da Alemanha, novamente o São Paulo, é o time que tem o maior número de jogadores formados no próprio clube como integrantes da seleção. Na de 2002, foram cinco, Rogério Ceni, Cafú, Edmílson, Kaká e Denílson. Neste ano só o Denílson não está entre os convocados.

Em cinco copas conquistadas, em três conquistas mundiais jogadores que foram formados ou se consagraram no São Paulo, levantaram a Taça como capitães, Bellini em 1958, Mauro Ramos em 1962, e Cafú em 2002. O São Paulo desde 1950 é o único clube brasileiro, e também mundial que cede jogadores para a seleção nacional de futebol.


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