As conquistas do São Paulo, clube que tem o maior número de campeonatos, nacionais, sul-americanos e mundiais no Brasil, e o sucesso de sua administração é cantada em verso e prosa pelos quatros cantos do país do futebol. Frequentemente em destaque nos noticiários e comentários dos mais diferentes tipos de cronistas esportivos, que procuram desvendar a formula. Qual é a receita? Perguntam os que pretendem descobrir os segredos do sucesso do clube que detém a hegemonia do futebol nacional e pensam em seguir o estilo da administração são-paulina. Vários detalhes são questionados e causam até indignação de dirigentes dos clubes em todo o país, principalmente em São Paulo. Um detalhe que poucos valorizam é que em nenhum momento de sua história efetivou contratos com parcerias, grupos de investidores, que na maioria das vezes acabam virando uma dor de cabeça, e tornam-se inimigos da diretoria, do clube. Para citar alguns casos nessas duas últimas décadas de parcerias conflitantes que acabam influenciando no time, na diretoria e comissão técnica. No Palmeiras a Parmalat que foi uma das pioneiras na era da “Lei Pelé”, investiu nos anos 90 no clube e levou o time a algumas conquistas. O rompimento do contrato após a conquista de dois campeonatos nacionais e a única Taça Libertadores da América da história do Palmeiras deixou um time sem nenhum jogador de expressão, que aliado a outros fatores administrativos do clube chegaram anos depois ao descenso para a 2ª divisão do campeonato brasileiro. Recentemente um grande número de torcedores do Palmeiras fez uma manifestação em frente aos portões do Parque Antártica, protestando contra a Trafic, empresa parceira que investe no futebol palmeirense. No Santos as críticas ao grupo Sondas pela morosidade nas negociações já são ouvidas na maioria de seus torcedores. A parceria com o grupo acabou descontentando muitos por perder contratações de jogadores. A parceria que mais causou estrago sem dúvida em todos os clubes foi a do Corinthians com MSI. A controvertida e misteriosa empresa contratou uma série de jogadores e conquistaram o campeonato brasileiro de 2005, em condições muito estranhas, com suspensão de 11 jogos, e a denuncia da quadrilha que alterava resultados no futebol brasileiro. Para piorar a parceria tinha total apoio do atual presidente e candidato nas próximas eleições do clube, Andrés Sanches, que andava abraçado com Kia Joorabchian, e de repente Sanches virou o inimigo da MSI. Deu no que deu dois anos depois o Corinthians assim como o Palmeiras, foi rebaixado para a 2ª divisão. Assim como na ficção do cinema, os inimigos estão bem perto, e às vezes dormem ao lado. Muitas parcerias acabam levando o clube à desestruturação e influenciam negativamente no patrimônio e na administração, que quase sempre acaba desmantelando o time e no rebaixamento de divisão. Essa é uma das receitas de sucesso das diretorias do São Paulo, se adequar as leis do mercado da bola, mas sem permitir ingerência e investimentos de investidores que não têm muita idoneidade e de contratações duvidosas. A grande parceira do São Paulo, clube que atingiu a hegemonia do futebol brasileiro é a sua história, com o seu passado, o seu patrimônio, seu estádio, sua torcida e os títulos conquistados.
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