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Antes de falar sobre a partida entre São Paulo x The Strongest, gostaria de parabenizar os jogadores do São Paulo pela bela apresentação e pela goleada aplicada em cima do Corinthians, no domingo passado, por 5 x 1. Frisar que estamos invictos a 7 jogos, em Campeonatos Brasileiros, sobre o time do Parque São Jorge. Espero que esta goleada sirva como uma arrancada do Tricolor rumo as primeiras colocações do Brasileirão 2005.

Agora, sobre o jogo da Libertadores. O São Paulo sobrou em campo, tanto que marcou três gols e se deu ao luxo de perder pelo menos mais cinco chances claras de ampliar o placar. Mas não irei criticar a equipe pelas chances perdidas e sim parabenizar pelas chances criadas (ainda que sem ajuda alguma do Danilo), mesmo sabendo que se tivéssemos feito mais dois gols estaríamos em melhores condições no campeonato.

A equipe jogou de forma compacta, marcando no campo do adversário praticamente o jogo todo, parecia um treinamento de ataque contra defesa. A marcação só cometeu dois deslizes em toda partida, em falhas individuais, uma de Lugano e outra de Fabão, mas que não comprometeram o jogo.

Mineiro e Josué, novamente, foram os mais regulares no jogo. Eles são os jogadores que apresentam um futebol constante em todos os jogos, não têm recaídas e nem são brilhantes, mas eu diria que ambos são o cérebro do Tricolor do Morumbi.

Cicinho e Júnior fizeram uma excelente partida. Neste jogo, o Cicinho foi um pouco melhor que o Júnior. O Cicinho demonstrou uma garra e uma vontade de ganhar impressionante, ele correu muito, armou, marcou e quase deixou sua marca, mas a bola delicadamente bateu na trave.

Luizão também me surpreendeu, estava correndo muito, jogando com muita vontade, ajudando na marcação, pressionando a saída de bola da equipe boliviana. Espero que essa boa partida dele não seja devido aos boatos sobre sua saída do São Paulo.

Grafite, bem ao seu estilo, às vezes meio estabanado, também jogou bem. Fez algumas jogadas individuais lindas, dignas de craques. Pena, que alguns jogadores não estava acompanhando seu rápido raciocínio.

E o Rogério Ceni, 600 jogos pelo Tricolor mais amado do mundo. São 14 anos de história dentro do clube. Esse goleiro merece todas as homenagens a ele prestadas, pois é uma pessoa que ama o que faz e o clube que defende.

Finalmente, estamos na próxima fase da Libertadores e precisando de mais uma vitória contra o Coritiba na próxima rodada do Brasileirão, para não deixarmos os líderes se distanciarem.

Saudações Tricolores

Fernanda F. Manzella