Virou regra: a cada ano que passa o São Paulo, outrora grande vencedor, se tornou o time do quase. Sempre somos apontados como favoritos, temos uma das melhores estruturas do futebol brasileiro, os salários são pagos em dia e, no entanto, ano após anos, ficamos no quase. Há muito tempo o São Paulo não apresenta um futebol convincente. Alguém se lembra do último jogo em que o tricolor tenha empolgado a torcida? Tirando é claro, times como o Juventus, ou Gama, onde sempre os “craques” aparecem. Pois é, estou cansado de ver o time pipocar em momentos cruciais e tem muita gente diz que a culpa por isso é da Torcida Independente, que pressiona demais os jogadores, vê se pode? Pois bem, chega de lamentações, precisamos pressionar nossa diretoria a tomar atitudes para coibir esse tipo de coisa que vem acontecendo nos últimos jogos, pois perder faz parte do jogo, porém, nitidamente se vê que alguns jogadores estão muito mais preocupados em si próprios do que com o coletivo. Para resolver isso, de um comando forte que imponha respeito entre os jogadores; que delegue responsabilidades para os atletas dentro de campo; que faça uma jogada ensaiada; que diga para o Rogério Ceni que ele não deve bater todas as faltas - pois, para um goleiro fazer dois gols em um campeonato brasileiro é muito, porém, para o time, como um todo, isso representa muito pouco. Infelizmente, muitas pessoas não vêem com esses olhos, principalmente os técnicos que passam pelo São Paulo. Aliás, desde a saída de Telê Santana, o único técnico que, a meu ver, tinha potencial para dirigir uma equipe bicampeã mundial foi o Parreira, porém, sua passagem pelo Morumbi foi curta. Os demais, tudo farinha do mesmo saco. A diretoria tricolor precisa entender que o São Paulo é grande e em time grande somente os fortes sobrevivem. Não adianta procurar técnicos como Oswaldo de Oliveira, Levir Culpi (ajudou a rebaixar o Palmeiras), Mário Sérgio (só se dá bem em esquemas defensivos), Carpegiani (alguém sabe onde ele está?), Dário Pereyra, Celso Roth, Vadão (é inacreditável), Nelsinho, Muricy Ramalho, Tite. Pelo amor de Deus: acordem!!! Na atualidade, no Brasil, cogitar nomes que não sejam de Felipão, Parreira, Leão e Luxemburgo é dar murro em ponta de faca. Mas, para o nosso ex-diretor de futebol, o Leco, e para o atual presidente do São Paulo, Marcelo Portugal Gouveia, o Luxemburgo não merece ser treinador do tricolor. Bom, vai ver eles torcem pelo Cruzeiro, afinal não vejo outra explicação.
Fabio Moraes
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