Não foi por falta de tempo, afinal a atual diretoria está no comando do clube há quase dois anos e sabe, ou pelo menos deveria saber, que o time precisa, sim, de reforços, porém, mais do que quantidade precisamos de qualidade. Todo time vencedor tem as chamadas “peças” fundamentais para um esquema tático. Vamos pegar o exemplo do Cruzeiro, campeão com todos os méritos. A diretoria cruzeirense - que há muito dá um banho de organização em qualquer time brasileiro - investiu num treinador que dispensa comentários. Já a nossa diretoria preferiu dizer, aos quatro ventos, que não queria ver o técnico cruzeirense no Morumbi. Pois bem, Luxemburgo montou um time extremamente equilibrado. No gol, apostou num jovem goleiro. Na zaga, fez Edu Dracena chegar à seleção brasileira e, de quebra, recuperou Cris, No meio-de-campo, fez do limitado Maldonado o guardião da zaga e deu a Alex, toda a liberdade para ele fazer o que mais sabe, ou seja, jogar futebol. Na frente, no primeiro turno, contou com o artilheiro Deivid e reergueu das cinzas Aristizábal. Mas Luxemburgo, que não é bobo, sabe que um time precisa também de alguém experiente para comandar a equipe em momentos difíceis e decisivos, então, pediu a diretoria cruzeirense que levasse Zinho para a Toca da Raposa. Muitos vão dizer: “mas ele não foi titular ao longo do campeonato” e respondo, nem precisava ser. O Zinho tem consciência de que não agüentaria disputar os 90 minutos de todas as partidas de um difícil campeonato como o brasileiro. Porém, com toda a sua experiência, ele ajudou, e muito, o Cruzeiro, sendo presenteado (por ele mesmo) com uma bela apresentação diante do Paysandu e coroado como o melhor em campo. Pois bem, o que eu quero dizer com isso é que apesar de o São Paulo ter contratado, até o momento, seis reforços (Vélber, Danilo, Cicinho, Grafite, Rodrigo e Fabão), não vejo em nenhum deles, a liderança que um grande jogador precisa ter, dentro de campo, em momentos adversos. Além disso, o Cuca, apesar do brilhante trabalho feito no Goiás, ainda não possui currículo suficiente para dar ao torcedor são-paulino a confiança necessária de que, em 2004, o São Paulo será, enfim, campeão.
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